Inteligência Sistêmica

5 Maneiras de Tomar Decisões Assertivas e Viver com Leveza

Na vida adulta, chega um momento em que percebemos que muitos dos problemas que enfrentamos não vêm de fora, mas são frutos das nossas próprias escolhas. Criamos desafios, postergamos soluções e, às vezes, complicamos o que poderia ser simples. Mas como tomar decisões assertivas para resolver os problemas antigos, evitar criar novos e, finalmente, viver com mais leveza?

Aqui estão X ferramentas poderosas para tomar decisões que realmente te levem para frente.

1. Pese os Prós e Contras – Mas Não Confie Apenas na Razão

Uma das formas mais clássicas de decisão é listar os prós e contras. Mas quem nunca fez isso e ainda assim sentiu que a escolha não estava certa? Isso acontece porque nem sempre o racional dá conta do que é essencial.

Exemplo real: Uma cliente minha estava dividida entre aceitar uma promoção em outra cidade ou manter a estabilidade onde estava. No papel, a mudança parecia perfeita, mas algo a travava. Ao aprofundarmos, percebemos que a intuição dela gritava contra a mudança, e o medo não era do novo, mas da desconexão com a família. O racional dizia uma coisa, o coração dizia outra. E a decisão? Encontrar um meio-termo onde ambos fossem respeitados.

➡️ Dica prática: faça a lista, mas também sinta cada opção no corpo. Feche os olhos e imagine-se em cada cenário. Qual traz mais leveza?

2. A Técnica das Três Perguntas

Quando estiver diante de uma decisão, pergunte-se:

1. Essa escolha me aproxima ou me afasta da pessoa que quero ser?

2. Se eu tivesse total coragem, qual decisão tomaria?

3. Se soubesse que só tenho um ano de vida, qual decisão faria mais sentido?

Essas perguntas trazem clareza porque eliminam o ruído do medo e da hesitação.

Exemplo real: Quando precisei decidir se me mudava para outra cidade, minha mente estava cheia de “e se…?”. Fiz essas perguntas e percebi que o que me segurava não era um real impedimento, mas uma insegurança passageira. A decisão ficou clara.

3. Exercício de Ancoragem

Aqui está um exercício para conectar sua decisão a algo maior que a mente racional:

1. Escolha um ambiente tranquilo.

2. Respire fundo e imagine que uma versão futura sua, que já tomou essa decisão, está sentada à sua frente.

3. Pergunte a essa versão: “O que você quer me dizer sobre essa escolha?”

4. Apenas escute e sinta a resposta.

Exemplo real: Uma cliente precisava decidir entre encerrar um casamento ou seguir tentando. Quando fez esse exercício, percebeu que sua versão futura exalava liberdade e paz. A resposta estava ali, esperando para ser reconhecida.

4. A Técnica dos Dois Caminhos

Pegue duas folhas de papel. Em uma, escreva a opção A. Na outra, a opção B. Embaralhe-as para não saber qual é qual (e isso é muito importante para que você evitar autossabotagem), e coloque-as no chão. Pise em uma e perceba como seu corpo reage. Depois, pise na outra. Qual traz mais expansão? Qual traz mais tensão? Seu corpo sabe!

5. Dê um passo pequeno antes da grande escolha

Se decidir de uma vez for muito pesado, experimente um micro compromisso. Quer mudar de cidade? Passe uma semana lá antes. Quer mudar de carreira? Faça um projeto paralelo. Isso reduz o medo do desconhecido e traz dados reais para você tomar a decisão mais assertiva.

Conclusão: Escolher é Libertador

Tomar decisões não é sobre acertar sempre, mas sobre se comprometer com o caminho escolhido e ajustá-lo conforme necessário. O peso não está na decisão em si, mas na indecisão prolongada.

Agora, qual decisão você precisa tomar hoje?

E, por fim, veja abaixo alguns pontos de INflexão e REflexão que podem te ajudar na subjetividade de suas escolhas:


Adultez e Auto Responsabilidade: O Peso e a Leveza das Escolhas

Chega um momento na vida adulta em que percebemos que não há mais ninguém para culpar. As escolhas são nossas, as consequências também. Esse despertar pode ser brutal ou libertador — e a diferença está na maneira como encaramos nossas decisões e, principalmente, nossos erros.

A autorresponsabilidade radical nos ensina que tudo o que acontece na nossa vida tem nossa participação ativa, seja pela escolha de agir ou de não agir. Claro, há fatores externos, imprevistos e circunstâncias fora do nosso controle. Mas a pergunta essencial não é “Por que isso aconteceu comigo?”, e sim “O que posso fazer com isso agora?”

O Fracasso Como Um Termômetro do Progresso

Muita gente teme o fracasso como se fosse um veredito definitivo, uma sentença de incapacidade. Mas o fracasso não é um fim, é apenas um indicador. Ele não diz que você nunca vai chegar lá; ele apenas mostra que ainda não chegou.

Fracassar significa que você tentou algo novo, que se movimentou, que buscou algo além da sua zona de conforto. E se não deu certo? Ótimo. Isso significa que você tem dados, informações valiosas sobre o que funciona e o que precisa ser ajustado.

Se você encara o fracasso como um peso, ele se torna um bloqueio. Se encara como um professor, ele se torna um impulso.

Exemplo real: Um cliente meu investiu tempo e dinheiro em um projeto que não deu certo. Ele poderia ter interpretado isso como um desastre, mas escolheu olhar para os aprendizados. Ao refazer sua estratégia, percebeu que precisava mudar a abordagem, e sua segunda tentativa foi um sucesso.

➡️ Fracasso não é o contrário do sucesso, ele é o caminho para chegar lá.

Errar é Essencial para Aprender

Se nunca erramos, como saberemos o que realmente funciona? Se só tivermos acertos, não há aprendizado, apenas repetição do que já sabemos.

A vida adulta exige que aprendamos testando, falhando, corrigindo, avançando. Cada erro nos dá um mapa mais claro de quem somos e de como podemos agir melhor na próxima vez.

Crianças aprendem a andar caindo. No começo, elas tropeçam, choram, tentam de novo. Nenhuma delas pensa: “Acho que andar não é pra mim”. Mas, quando adultos, nos boicotamos com pensamentos intrusivos como:

• “Se eu errar, vão me julgar.”

• “Se falhar, é melhor nem tentar de novo.”

• “E se não der certo?”

Mas e se der certo? E se cada erro estiver te levando exatamente para onde você precisa estar?

Não Leve Tudo Tão a Sério – O Peso Bloqueia, a Leveza Move

Existe uma crença de que crescer significa se tornar mais sério, mais duro, mais exigente consigo mesmo. Mas maturidade não é sinônimo de rigidez. Pelo contrário: maturidade é entender que a vida é cíclica, impermanente e cheia de possibilidades.

Pessoas que levam tudo muito a sério se paralisam diante das falhas, se culpam excessivamente e transformam pequenos tropeços em dramas existenciais. Já aqueles que escolhem a leveza, conseguem rir dos próprios erros, aprender com eles e seguir adiante com mais confiança.

➡️ Leve não significa irresponsável. Significa flexível, aberto ao aprendizado, capaz de recomeçar sem carregar o peso do passado como uma âncora.

Conclusão: A Vida Se Move Quando Você Se Move

A autorresponsabilidade radical não é sobre se culpar pelos erros, mas sobre se apropriar da própria vida com coragem. É entender que fracasso não é o fim, que errar é essencial e que levar a vida com leveza faz toda a diferença.

Então, ao tomar decisões, pergunte-se:

• “O que posso aprender, mesmo que eu erre?”

• “Se eu não levasse isso tão a sério, o que faria diferente?”

• “O que esse fracasso está tentando me ensinar?”

A resposta pode ser a chave para finalmente seguir adiante, sem medo, sem culpa, apenas com a certeza de que crescer é um processo, e você está exatamente onde deveria estar.

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