Nossos relacionamentos e suas abrangências como cerne familiar, trabalho, casamento, amizades, sociedade como um todo, podem se tornar salutares e nos proporcionar uma forma organizada e mais leve de convívio, dependendo de COMO nos comportamos.
A aplicação da teoria da constelação familiar desenvolvida por Bert Hellinger ao longo de meio século, explorando terapia de família e constatando vivências e seus efeitos práticos, contribui trazendo compreensões significativas em nossas interações, destacando os relacionamentos familiares.
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As relações humanas seguem o que Bert chama de “ORDENS DO AMOR”, uma espécie de “lei universal”. Os relacionamentos são influenciados por dinâmicas familiares e ancestrais que podem afetar profundamente a forma como nos relacionamos uns com os outros.
Cada indivíduo é parte de um sistema familiar maior, que inclui não apenas nossos pais e irmãos, mas também nossos avós, bisavós, e assim por diante. Esses padrões de comportamentos, emoções e crenças que observamos em nossos relacionamentos familiares, podem ser reflexos de dinâmicas que ainda não foram resolvidas.
Ao perceber e curar estas dinâmicas através desta ferramenta potente e grandiosa denominada Constelação familiar ou Inteligência Relacional, é possível ter uma percepção muito mais ampla e inclusiva na construção de relacionamentos familiares harmoniosos.
Nessa jornada de compreensões essenciais nas ordens das relações humanas, cada indivíduo pode obter êxito na sua capacidade de autoconhecimento desenvolvendo percepções claras a respeito da importância de respeitar sua posição hierárquica dentro de sua família de origem. Quem consegue honrar seus pais como são, sem querer mudar nada, experimenta essa atitude como uma enxurrada de abundância, energia e felicidade em todas outras relações.
Ademais, quando cada pessoa que pertence à família é reconhecida, aceita e valorizada em seu papel no sistema, traz alívio e contentamento para todos os envolvidos. O esquecimento e a exclusão, ao contrário do que se pensa, só promove adoecimentos e sintomas nefastos em todas as dimensões físicas, psíquicas e emocionais.
A terapia de família, por sua vez, permite que apenas um membro do sistema todo tome a decisão de cura e desista das exigências conflitantes, posicionando-se em “seu lugar” no sistema, com a ajuda do terapeuta. Nesta medida, todos os membros da família são beneficiados, mesmo que não fique evidente, percebem-se mudanças na organização geral.
Outra premissa enfatiza a importância de um equilíbrio saudável entre DAR e RECEBER nos relacionamentos. Essa alternância entre o dar e o tomar se processa entre os envolvidos: quem recebe algo de alguém o retribui com algo equivalente. Quanto mais se investe no dar e receber, mais a relação engrandece. Isso significa que é necessário haver uma troca justa de amor, cuidado e apoio. Quando esse equilíbrio é desfeito, podem surgir ressentimentos e desequilíbrios nos relacionamentos.
Em resumo, tanto a constelação familiar em sua filosofia simples e prática quanto a terapia de família transgeracional obtém fins benéficos de saúde mental e física para quem consegue trazer à luz dinâmicas ocultas familiares e trabalhar para reconciliação, em direção a uma consciência mais ampla. É possível edificar relacionamentos familiares satisfatórios e gratificantes respeitando a ordem de quem chegou antes no tempo, reconhecendo o pertencimento de cada membro e buscando um equilíbrio adequado entre dar e receber.
Independentemente do fato de alguém concordar ou rejeitar, esta ordem universal de obter uma sintonia amorosa ao se relacionar com tudo e com todos, a verdade é comprovada simplesmente por meio de seus efeitos. Uma boa métrica é observar como sua vida está atualmente, visto que nossa existência é feita de relações.